Professores e servidores do IFPB entram em greve por tempo indeterminado
03/04/2024
(Foto: Reprodução) Categoria cobra a reestruturação de carreiras, recomposição salarial, revogação de algumas novas e a recomposição do orçamento e reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes. Assembleia que deflagrou greve no IFPB
Polyanna Lucena - Ascom SINTEFPB /Divulgação
Os professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) entraram em greve. A paralisação de atividades começou nesta quarta-feira (3) e não tem um prazo para acabar.
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O indicativo de greve foi aprovado no último dia 26 de março em uma assembleia, que aconteceu no campus de João Pessoa. Nessa reunião, a adoção do movimento grevista teve 263 votos favoráveis, 15 contrários e 6 abstenções.
A greve no IFPB foi aprovada para todos os campi:
Areia
Cabedelo
Cabedelo (Centro)
Cajazeiras
Campina Grande
Catolé do Rocha
Esperança
Guarabira
Itabaiana
Itaporanga
João Pessoa
Mangabeira
Monteiro
Patos
Pedra de Fogo
Picuí
Princesa Isabel
Santa Luzia
Santa Rita
Soledade
Sousa
No entanto, o campi de Cabedelo, que sediou a última assembleia, deve integrar o movimento apenas no dia 10 de abril.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (SINTEFPB), as medidas que devem assegurar a manutenção de serviços essenciais e a quantidade serão definidas apenas após a formação do comando de greve e uma conversa com reitoria da instituição.
A categoria tem as seguintes reivindicações:
Reestruturação de carreiras de técnicos e professores;
Recomposição salarial, sendo de 34,32% para técnicos e 22,71% para professores;
Revogação de algumas normas;
Recomposição do orçamento;
Reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes;
Código de vagas e concurso imediato para técnicos e professores.
Em nota, na época da aprovação do indicativo de greve, a reitoria do IFPB informou que respeita o indicativo de greve e reconhece a legitimidade das reivindicações. Por outro lado, também se preocupa com os efeitos de uma greve para os estudantes. Por fim, garante que manterá um canal de negociação e diálogo.
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